Seção de Cães de Guerra da Academia Militar das Agulhas Negras apoia Estágio de Adestrador de Cães de Guerra do 2º Batalhão de Polícia do Exército

O Canil Muniz de Aragão, do Hospital Veterinário da Academia Militar das Agulhas Negras,  no período de 29 de setembro a 2 de outubro de 2015 apoiou o Pedido de Cooperação de Instrução (PCI) do Estágio de Adestrador de Cães de Guerra (EACG) do 2° Batalhão de Polícia do Exército, Osasco-SP. As instruções foram coordenadas pela Seção de Veterinária e ministradas pelo Capitão Médico Veterinário Fabiano, Chefe do Canil da AMAN, e sua equipe de cinófilos e cães de guerra, além de contar com o apoio de militares dos Cursos de Engenharia e de Cavalaria e da Cadeira de Química da Divisão de Ensino da AMAN. Durante o período os 17 estagiários do EACG (12 do Exército, dois da Marinha, dois da Aeronáutica e um Agente Penitenciário da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) puderam participar de instruções operacionais de emprego dos cães de guerra como: busca e varredura em edificações, busca e varredura em matas, patrulha urbana e rural com cães, faro de explosivos, marcha de 12 km, bivaque com cães, transposição de curso d’água e embarque e desembarque em Viatura Blindada de Transporte de Pessoal (VBTP). Além disso, os estagiários puderam visitar as instalações do Canil Muniz de Aragão e demais instalações do Hospital Veterinário da AMAN.

Cães que farejam câncer de próstata em humanos são aprovados pelo Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido

Os cães são considerados os melhores amigos do homem há muito tempo, mas uma nova pesquisa revelou que eles podem ser a melhor chance de um diagnóstico de câncer também. Cães capazes de farejar câncer foram aprovados para uso em um experimento feito pelo Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Governo do Reino Unido. A aprovação foi dada para mais experimentos serem realizados após um estudo inicial ter mostrado que os cães podem detectar câncer de próstata na urina em 93% dos casos. Espera-se que eles possam substituir as formas tradicionais de determinar se os homens precisam ou não fazer uma biópsia, um teste que tem uma alta taxa de falso positivo.

O urologista do Hospital da Universidade Milton Keynes, Iqbal Anjum, que aprova esses testes com cães, classificou o estudo como “um perspectiva muito animadora”. “Ao longo dos anos, houve muitos relatos sugerindo que os cães podem ser capazes de detectar câncer baseado no odor do tumor. Assumiu-se que moléculas voláteis associadas com o tumor podem ser liberadas na urina da pessoa, tornando as amostras fáceis de serem coletadas e testadas”.

A co-fundadora do grupo Medical Detection Dogs, Claire Guest, que participará dos experimentos que serão feitos, disse que os cães “têm taxas mais altas de confiabilidade do que a maioria dos testes existentes”. “Sabemos que seu olfato é extraordinário. Eles podem detectar partes por trilhão – o que equivale a uma gota de sangue em duas piscinas olímpicas. Não devemos virar as costas a esses biodetectores altamente sensíveis somente porque eles têm pelos”.

Guest vem testando a capacidade de detecção de câncer dos animais após um deles chamar a sua atenção em 2009. O cão ficava a cutucando no peito e quando ela avaliou a região, notou hematomas, buscando, então, uma consulta médica. Os testes revelaram que ela tinha um tumor na mama que podia ser grave sem o diagnóstico precoce do cão. Gary Steele, que fundou o grupo de Suporte ao Câncer de Próstata, disse que os experimentos podem provar uma “oportunidade de salvar milhares de vidas”.

A reportagem é do http://www.independent.co.uk, traduzida e adaptada pela Equipe Nossa Matilha.